Regulamentação da Psicologia - Lei nº 4.119/62

Consolidação da Profissão de Psicólogo

Carolina Bori, junto com Annita Cabral, desempenhou um papel crucial na criação do curso de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

Este foi um marco importante para a consolidação da profissão de psicólogo no Brasil, que, no final dos anos 1900, ainda buscava regulamentação. Carolina organizou Comissões de Professores, Profissionais e Estudantes para visitar políticos e obter apoio para a aprovação da lei que regulamenta a formação em Psicologia.

Graças aos seus esforços, em 27/08/1962 foi promulgada a Lei nº 4.119, que determinou o currículo mínimo para a formação em Psicologia no Brasil e regulamentou a profissão. Carolina foi a primeira pessoa a ser registrada como psicóloga no país, destacando-se como uma figura pioneira e influente na área.

Ao longo de sua carreira, Carolina Bori foi fundamental na implantação de Cursos de Psicologia em várias Universidades, incluindo a Universidade Estadual Paulista de Rio Claro (Unesp), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ela também orientou mais de 100 teses e dissertações, contribuindo significativamente para o avanço da pesquisa e da formação acadêmica em Psicologia.

Carolina foi fundadora e presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia e participou de diversas outras sociedades dedicadas às ciências. Seu envolvimento com essas organizações ajudou a fortalecer a pesquisa e o reconhecimento da Psicologia como uma ciência respeitável no Brasil.

Engajada com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

motivada pelo desejo de integrar a Psicologia com outras ciências e estruturar um Sistema Científico Nacional, Carolina Bori passou a integrar o conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 1969. Seu empenho e dedicação foram notáveis, contribuindo para o fortalecimento da ciência no Brasil.